Escola EB1/JI Prof. Dr. Alexandre Linhares Furtado
a nossa horta bio
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Desenho/croqui da horta
1. Há quanto tempo existe uma horta na escola?
Sete anos
2. Área aproximada da horta (m²)
Aproximadamente 9 metros quadrados
3. Quem trata da horta?
3.1. N.º de professores envolvidos
5
3.2. Disciplinas que mais participam na dinâmica da horta
Estudo do Meio; Cidadania
3.3. N.º de alunos envolvidos
21
3.4. N.º de funcionários da Escola envolvidos
1
4. As famílias são envolvidas?
Não
4.1. Como e com que frequência?
5. Apresentar exemplos do impacto da horta na comunidade e nos alunos
A “Agricultura Biológica”, ao longo do ano letivo sob a orientação das turmas TPCA (Turmas com Projeto Curricular Adaptado), três turmas, conjuntamente com o coordenador do programa e coordenadora da escola, permitiu sensibilizar para os benefícios deste tipo de agricultura para o ambiente e para a saúde. Esta atividade despertou algum interesse na comunidade escolar, sendo que a monitorização nos permitiu detetar pontos, que devem ser trabalhados no próximo ano letivo, sensivelmente.
Com este grupo de alunos, integrados em contexto citadino, as atividades desenvolvidas potenciaram o conhecimento e acompanhamento do crescimento de algumas culturas regionais tradicionais, bem como fora nossa intenção promover o respeito e valorizar o trabalho colaborativo e conhecer o património agrícola regional em desuso.
De igual forma, se desenvolveu em outro espaço, uma horta florida, com o objetivo de se embelezar a escola; fomentar nos alunos o conhecimento relativamente ao desenvolvimento de diferentes plantas, neste caso flores; desenvolver atitudes de práxis reflexiva e responsável em torno do projeto desenvolvido (preservação da horta).
6. Como é organizada a manutenção da horta e a repartição de tarefas?
A orientação das turmas TPCA (Turmas com Projeto Curricular Adaptado), três turmas, para os trabalhos na horta, não se extinguiu apenas com os mesmos. Assim sendo, outras turmas envolveram-se no projeto, com a responsabilidade de plantarem espécies endémicas e aromáticas.
Ademais, em outro espaço, desenvolveu-se uma horta florida, recorrendo à metodologia inerente à "Agricultura Biológica", sendo muito valorativo o trabalho desenvolvido. A esta dinâmica, aderiram três turmas (57 alunos).
7. Como é feita a preparação do solo?
Regularmente, um funcionário da escola, afeto ao programa Fios, desencadeou ações de limpeza dos terrenos (dos três espaços, apenas um se apresenta mais descuidado) e, o mesmo, fora o responsável pelo plantio e escolha dos produtos hortícolas. Além do mais, fertilizou, numa fase inicial os espaços, recorrendo a restos de matéria orgânica da cantina, numa intervenção direta na terra, segundo os métodos mais antigos.
8. É feita compostagem?
Sim
8.1. Se sim, como e com que materiais?
Restos de matéria orgânica da cantina.
9. Quais as culturas / consociações instaladas?
As culturas agrícolas produzidas e/ou em fase de crescimento foram: couve, alface, feijão, tomate e abóbora. Há, de igual modo um espaço destinado a espécies endémicas e plantas aromáticas.
Num outro espaço, horta florida, tivemos frisias, estando em fase de crescimento e, por conseguinte, por florir, dálias, gladíolos, gsipsiofilias e coroas imperiais.
11. É feita recolha da água da chuva?
Sim
11.1. Como é feita a gestão da rega?
Há um reservatório, embora que muito pequeno, de recolha das águas pluviais, muito embora se faça mais uso à rega, com ligação à rede pública de abastecimento de água.
12. Monitorização de pragas e doenças
12.1. É feita monitorização de pragas e doenças? Como e com que frequência?
Sim, sempre que iniciavam os trabalhos nos espaços (geralmente, semanalmente).
12.2. Houve ataques de pragas e/ou doenças?
Não
12.3. Se sim, quais e como foram combatidas?
13. Existem animais de criação ligados à horta?
Não
13.1. Se sim, que espécies?
14. Refira outras atividades que se realizam em torno da horta
Nada a registar.
15. Outros aspetos de realce da horta
Como se referiu, em primeiro lugar, de valorizar a diversificação das ações (horta florida e horta de produção de produtos hortícolas). De igual forma, na semana Global Action Days, valorizou-se os espaços com plantas endémicas, aromáticas, decorativas e frutívoras, tendo-se verificado que algumas se irão vingar e, assim, potenciar novos conhecimentos/ novas utilidades.
Dever-se-á mencionar que era intenção promover o conhecimento do património agrícola regional e incutir hábitos de consumo dos produtos regionais, de forma despertar para a necessidade de consumir produtos produzidos de forma mais natural, garantes de maior segurança alimentar. No entanto, essa meta não se cumpriu, pois, só muito tardiamente (lavrou-se o terreno apenas no segundo período e nos meses de janeiro/ fevereiro/ março as condições atmosféricas não permitiram o desenvolvimento dos trabalhos,) se obteve produtos hortícolas para consumo, coincidindo com o término do ano escolar.
Contactou-se, igualmente a MUSAMI – Operações Municipais do Ambiente EIM SAN, no domínio da "Agricultura Biológica", pois seria nosso objetivo formarmos um conjunto de ações de conhecimento do que seria a compostagem e seus propósitos. Pelo incorreto encaminhamento da nossa solicitação, por parte dos serviços, a resposta foi negativa, visto estar muito próximo o fim do ano e por razões de agenda da empresa.
Em suma, no próximo ano letivo, este tema deverá envolver mais intensamente a comunidade escolar, de forma a poder colmatar as dificuldades ainda existentes. Ademais, há a necessidade de se apostar na formação de alguns intervenientes (pessoal docente, não docente e alunos), de forma a promover uma melhor implementação do projeto Eco-escolas, com vista a despoletar ações concretas de proteção e preservação do meio ambiente e que contribua para a formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis. Dever-se-á, de igual modo, desencadear ações, fomentando outras atividades em torno da horta.