Horta pequena (até 50m²)



Sete anos
Aproximadamente 9 metros quadrados
5
Estudo do Meio; Cidadania
21
1
Não
A “Agricultura Biológica”, ao longo do ano letivo sob a orientação das turmas TPCA (Turmas com Projeto Curricular Adaptado), três turmas, conjuntamente com o coordenador do programa e coordenadora da escola, permitiu sensibilizar para os benefícios deste tipo de agricultura para o ambiente e para a saúde. Esta atividade despertou algum interesse na comunidade escolar, sendo que a monitorização nos permitiu detetar pontos, que devem ser trabalhados no próximo ano letivo, sensivelmente.
Com este grupo de alunos, integrados em contexto citadino, as atividades desenvolvidas potenciaram o conhecimento e acompanhamento do crescimento de algumas culturas regionais tradicionais, bem como fora nossa intenção promover o respeito e valorizar o trabalho colaborativo e conhecer o património agrícola regional em desuso.
De igual forma, se desenvolveu em outro espaço, uma horta florida, com o objetivo de se embelezar a escola; fomentar nos alunos o conhecimento relativamente ao desenvolvimento de diferentes plantas, neste caso flores; desenvolver atitudes de práxis reflexiva e responsável em torno do projeto desenvolvido (preservação da horta).
A orientação das turmas TPCA (Turmas com Projeto Curricular Adaptado), três turmas, para os trabalhos na horta, não se extinguiu apenas com os mesmos. Assim sendo, outras turmas envolveram-se no projeto, com a responsabilidade de plantarem espécies endémicas e aromáticas.
Ademais, em outro espaço, desenvolveu-se uma horta florida, recorrendo à metodologia inerente à "Agricultura Biológica", sendo muito valorativo o trabalho desenvolvido. A esta dinâmica, aderiram três turmas (57 alunos).
Regularmente, um funcionário da escola, afeto ao programa Fios, desencadeou ações de limpeza dos terrenos (dos três espaços, apenas um se apresenta mais descuidado) e, o mesmo, fora o responsável pelo plantio e escolha dos produtos hortícolas. Além do mais, fertilizou, numa fase inicial os espaços, recorrendo a restos de matéria orgânica da cantina, numa intervenção direta na terra, segundo os métodos mais antigos.
Sim
Restos de matéria orgânica da cantina.
As culturas agrícolas produzidas e/ou em fase de crescimento foram: couve, alface, feijão, tomate e abóbora. Há, de igual modo um espaço destinado a espécies endémicas e plantas aromáticas.
Num outro espaço, horta florida, tivemos frisias, estando em fase de crescimento e, por conseguinte, por florir, dálias, gladíolos, gsipsiofilias e coroas imperiais.
Sim
Há um reservatório, embora que muito pequeno, de recolha das águas pluviais, muito embora se faça mais uso à rega, com ligação à rede pública de abastecimento de água.
Sim, sempre que iniciavam os trabalhos nos espaços (geralmente, semanalmente).
Não
Não
Nada a registar.
Como se referiu, em primeiro lugar, de valorizar a diversificação das ações (horta florida e horta de produção de produtos hortícolas). De igual forma, na semana Global Action Days, valorizou-se os espaços com plantas endémicas, aromáticas, decorativas e frutívoras, tendo-se verificado que algumas se irão vingar e, assim, potenciar novos conhecimentos/ novas utilidades.
Dever-se-á mencionar que era intenção promover o conhecimento do património agrícola regional e incutir hábitos de consumo dos produtos regionais, de forma despertar para a necessidade de consumir produtos produzidos de forma mais natural, garantes de maior segurança alimentar. No entanto, essa meta não se cumpriu, pois, só muito tardiamente (lavrou-se o terreno apenas no segundo período e nos meses de janeiro/ fevereiro/ março as condições atmosféricas não permitiram o desenvolvimento dos trabalhos,) se obteve produtos hortícolas para consumo, coincidindo com o término do ano escolar.
Contactou-se, igualmente a MUSAMI – Operações Municipais do Ambiente EIM SAN, no domínio da "Agricultura Biológica", pois seria nosso objetivo formarmos um conjunto de ações de conhecimento do que seria a compostagem e seus propósitos. Pelo incorreto encaminhamento da nossa solicitação, por parte dos serviços, a resposta foi negativa, visto estar muito próximo o fim do ano e por razões de agenda da empresa.
Em suma, no próximo ano letivo, este tema deverá envolver mais intensamente a comunidade escolar, de forma a poder colmatar as dificuldades ainda existentes. Ademais, há a necessidade de se apostar na formação de alguns intervenientes (pessoal docente, não docente e alunos), de forma a promover uma melhor implementação do projeto Eco-escolas, com vista a despoletar ações concretas de proteção e preservação do meio ambiente e que contribua para a formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis. Dever-se-á, de igual modo, desencadear ações, fomentando outras atividades em torno da horta.