3.2. Disciplinas que mais participam na dinâmica da horta
Educação Especial, Ciências Naturais, Comércio, Cidadania e Desenvolvimento
4.1. Como e com que frequência?
Pela primeira vez este ano letivo temos uma horta atribuída a uma família. As que não cultivam horta na escola colaboram na dádiva de sementes, quando não são suficientes as do ano anterior e fornecem algumas plantas. Dão conselhos sobre a forma de cultivar, plantar, cuidar e apanhar os produtos hortícolas.
5. Apresentar exemplos do impacto da horta na comunidade e nos alunos
A horta colabora no Projeto Social da escola com receitas provenientes das vendas realizadas nos mercadinhos feitos, ao longo do ano, com produtos da horta. É um local de referência para todos os que nos visitam.
Os alunos respeitam o espaço e gostam de colher alguns frutos como morangos, figos, alperces, amêndoas, nozes e nêsperas, tendo sempre o cuidado de não danificar o espaço.
6. Como é organizada a manutenção da horta e a repartição de tarefas?
A horta está organizada em talhões. Os interessados inscrevem-se para que lhes seja atribuído um talhão. Após a distribuição dos talhões, em setembro, é feita uma sessão de informação/formação destinada aos detentores dos talhões, sobre agricultura biológica. No início do ano letivo a terra foi preparada com o apoio dos utentes da horta e alguns alunos mais velhos, orientados pelas docentes colaboradores. Posteriormente, os responsáveis preparam o solo recorrendo a alfaias manuais, disponibilizadas pela escola e utilizam o composto produzido na escola. As tarefas são da responsabilidade do detentor de cada talhão, havendo uma escala de responsáveis para fazer a compostagem e para a rega ser feita a horas de menos calor, para evitar a evaporação da água. Um grupo de professores do projeto Educação para um Ambiente Sustentável possui também um talhão, não sujeito a concurso. Estes professores preocupam-se em guardar sementes, dos anos anteriores para depois, algumas, serem fornecidas aos participantes no projeto. Um dos professores do projeto fica responsável por resolver ou encaminhar os problemas que porventura se criem e há reuniões pontuais para aferir e acertar os trabalhos. Estes talhões estão sujeitos ao regulamento das Hortas Bio na ESALV, no qual está prevista a avaliação da horta por um júri, no final do ano, sendo atribuídos prémios aos detentores das hortas classificadas nos três primeiros lugares. Os prémios são entregues em sessão solene integrada na pequena cerimónia de comemoração do dia Eco-ESALV (5 de junho).
7. Como é feita a preparação do solo?
Em setembro, o terreno foi preparado com a finalidade de descompactar o solo e para enterrar alguns restos de plantas da cultura anterior e ervas que cresceram na horta durante as férias de verão. O composto produzido na escola é utilizado em cada talhão, ao longo do ano, conforme as necessidades das culturas, principalmente nos terrenos de horta que se apresentam mais pobres. Os detentores de cada talhão são responsáveis pela preparação específica do solo quando fazem as culturas. Por vezes, utilizam-se garrafões de plástico para proteger as culturas dos caracóis e das temperaturas baixas de inverno, que nesta região são muito frequentes.
8.1. Se sim, como e com que materiais?
Existem 2 compostores em madeira e 6 compostores em plástico cedidos pela empresa ValorLis. A
compostagem foi feita ao longo do ano com os resíduos vegetais da cantina escolar, resíduos orgânicos trazidos por alguns professores e com os restos verdes obtidos dos espaços ajardinados da ESALV. No outono são apanhadas as folhas das árvores dos espaços verdes da ESALV e guardados para utilização ao longo do ano como material seco.
9. Quais as culturas / consociações instaladas?
Culturas: alfaces, couves (galega, coração, penca, brócolos, lombarda e couve-roxa), ervilheiras, faveiras, pepineiros, pimenteiros, salsa, coentros, rúculas, morangueiros, curgetes, feijoeiros, aboboreiras, espinafres, batateiras, cenouras, alhos, cebolas, nabiças, alho-francês, beterraba. Não se respeita muito as consociações estipuladas pela bibliografia, porque as culturas são arrancadas e substituídas por outras conforme o espaço existente.
Contudo verificam-se as seguintes consociações: ervilha+alho; alface+cebola; alface+alho; fava+cebola; milho+feijoeiro. Verifica-se a mistura de diversas culturas. Existem também várias plantas aromáticas num canteiro central da horta dos talhões a concurso onde são cultivadas plantas aromáticas, bem como em locais estratégicos das culturas. As plantas aromáticas/auxiliares/medicinais cultivadas são: alecrim, alfazema, calêndula, cravo-túnico, arruda, caril, salva, erva-príncipe, hortelã, erva-cidreira e lúcia-lima.
11.1. Como é feita a gestão da rega?
É recolhida alguma água da chuva que é armazenada num depósito (oferta AKI). Esta água é posteriormente utilizada para a rega. Temos instalada rega gota-a-gota, para as árvores, que é ligada 2 vezes por semana quando há necessidade de regar. A rega é feita pela manhã ou ao fim da tarde para minimizar as perdas de água por evaporação. Existe um sistema rotativo de responsáveis pelos talhões para o fazer. Infelizmente a rega está dependente da água da companhia, por impossibilidade de ter um furo.
12.1. É feita monitorização de pragas e doenças? Como e com que frequência?
Utilizamos infusão de cavalinha e urtiga para fungos, como prevenção.
As ervas daninhas são arrancadas por monda e sacha. Na preparação dos terrenos já podemos contar com a roçadora, oferecida pelo AKI, para cortar as ervas mais altas.
Talhão preparado para receber as aromáticas.
Talhão com sementeira do cebolo.
Talhão preparado e semeado pelos alunos da turma 7ºA.
Talhão utilizado por uma Assistente Operacional com sementeira de favas.
Talhão preparado, semeado e plantado do professor António Martins.
Talhão preparado, semeado e plantado do professor Carlos Oliveira..
1 
2 
3 
4 
5 
6 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
