Horta pequena (até 50m²)



4 anos
23
2
Educação Visual, Educação Tecnológica e Educação para a Cidadania
22
2
Não
Pretende-se melhorar este tópico no próximo ano letivo.
Alunos, professores e assistentes operacionais mostram interesse e curiosidade em conhecer e visitar a horta e em provar os seus produtos.
Das publicações do Programa Eco-Escolas realizadas no Facebook e Instagram, são as referentes à horta que mais interações (likes, comentários e partilhas) têm.
Alunos que não têm compatibilidade com o horário fixo da horta solicitam para ir para a horta em outros horários e dias, verificando-se grupos de alunos que tratam autonomamente da horta, seja a tirar ervas daninhas, limpar compostor ou regar diariamente a horta.
Desde o seu início os alunos respeitam o espaço da horta, não danificando nem roubando produtos hortícolas.
O interesse crescente pelo contacto com a Natureza e o prazer na recolha dos produtos produzidos assim como o entusiasmo na observação semanal do crescimento das plantações e nas descobertas de biodiversidade quando estamos a tratar da horta.
O conhecimento do ciclo de vida de cada uma das espécies vegetais e os cuidados a ter para o seu desenvolvimento.
Sensibilização para a implementação de técnicas biológicas, comprovando-se o sucesso das mesmas, e a surpresa de quem prova os alimentos do seu sabor e textura sem adição de químicos.
A brigada da horta funciona em horário fixo, uma vez por semana, durante 45 minutos. As inscrições foram abertas a toda a escola, tendo-se inscrito voluntariamente 18 alunos de diferentes anos de escolaridade. Adicionalmente há um grupo de 4 alunos que vão autonomamente para a horta em outro dia e hora de acordo com o seu horário disponível e diariamente um grupo de 4 alunos rega a horta. Aos poucos, alunos de outras turmas pedem para também ir para a horta quando têm disponibilidade. Acresce à equipa duas professoras que acompanham os alunos e duas assistentes operacionais que dão um cuidado extra à horta quando necessário, seja em plantações seja na rega. Esporadicamente professores da escola oferecem ajuda, ajudando também em algumas tarefas.
As tarefas são repartidas por todos conforme a necessidade em cada semana, sendo que as plantações são sempre orientadas por uma das professoras, acompanhada por um grupo pequeno de alunos de modo a agilizar a atividade dado o cuidado que requer.
O solo primeiramente é limpo de ervas daninhas e em seguida é cavado. Após isso, são realizadas as plantações, sendo feito um reforço de terra fertilizada por cima do solo. No caso dos morangueiros, foi colocada uma camada de caruma (proveniente dos pinheiros da escola) para separar os morangos da terra à medida que se desenvolvem.
Quando o composto estiver pronto, irá ser utilizado na fertilização dos talhões.
Sim
Semanalmente recolhemos as borras de café do bar dos professores e restos vegetais do bar dos professores e refeitório dos alunos. Acresce ainda as ervas daninhas e outras plantas resultantes da manutenção dos talhões e espaços verdes da escola.
Começa a haver o hábito por alguns de alguns membros da comunidade educativa de trazerem de sua casa restos vegetais, que são também colocados no compostor.
Foram plantados:
- morangueiros
- alhos
- ervilhas
- batatas
- favas (nasceram espontaneamente de sementes de outros anos)
- couves (desenvolveram espontaneamente de couves de outros anos)
- alfaces
- tomateiros
- cebolas
- rabanetes
- loureiros
- laranjeira
- pereira
- romãzeira
- alecrim
- tomilho
- tomilho limão
- oregãos
- caril
- hortelã
- erva cidreira
- lúcia-lima
- erva-príncipe
- cardo
Não
É sempre realizada ao final do dia, por uma equipa de quatro alunos com baldes e regadores.
Quando necessário, uma das assistentes operacionais faz um reforço da rega.
Está prevista a implementação de um sistema de recolha de água da chuva de modo a se poupar água.
Sim, diariamente quando se rega verifica-se o estado das plantas, atuando-se de imediato com soluções naturais.
Sim
A laranjeira, alguns dias após a sua plantação, foi atacada por pequenos insetos que atacavam as suas folhas, comendo-as. Após pesquisas na internet, foram colocadas cascas de laranja e borras de café no chão junto ao caule, tendo sido solucionado o problema.
Não
Doação de produtos a membros da comunidade educativa
A primeira plantação de alfaces permitiu a venda de dez alfaces, cujo lucro reverteu para um fundo de aquisição de recursos para a horta.
Foram recolhidas e colocadas numa cesta de verga para venda. Ainda antes de terminar a montagem, já estavam todas vendidas a professores e assistentes operacionais que passam e ficavam cativados pelo aspeto e cheiro das alfaces enquanto se procedia à montagem na cesta, tendo ficado para mostra pouco tempo.
A venda foi dinamizada por duas assistentes operacionais na entrada da escola.
Espera-se realizar nova venda de produtos na última semana de aulas, aquando da realização da ExpoEscultor, ocasião em que é apresentado à comunidade o trabalho realizado ao longo do ano.
A primeira alface da horta foi oferecida ao bar de professores e utilizada na confeção de pratos, a qual todos elogiaram. O mesmo sucedeu com as favas e ervilhas colhidas. Também as primeiras folhas colhidas foram utilizadas na confeção de uma sopa, a qual todos apreciaram bastante.
Os morangueiros produziram de forma regular muitos morangos, os quais foram oferecidos por diversas vezes a todos os alunos da brigada da horta assim como aos assistentes operacionais nela envolvidos e à Direção. Posteriormente, começaram a ser oferecidos a todos os professores e assistentes operacionais através da sua colocação numa tigela na sala de professores com um marcador em ardósia a dizer "Oferta da horta". Ao verem esta oferta, o desejo de provar é logo imediato por quem os vê.
O contacto com a natureza e o desenvolvimento de autonomia por parte dos alunos no cuidado e proteção da horta.
A satisfação de muitos alunos em realizar atividades que no passado, ou ainda no presente, realizavam com os avós reavivando assim memórias e o prazer em trabalhar a terra.