Hortas Bio nas Eco-Escolas
Edição 2023/24
Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva (Vila Verde)
A Nossa Horta Bio
Horta pequena (até 50m²)
saber mais sobre a nossa horta bio
questionário
1. Há quanto tempo existe uma horta na escola?
2. Área aproximada da horta (m²):
3. Quem trata da horta?
3.1. N.º de professores envolvidos:
3.2. Disciplinas que mais participam na dinâmica da horta:
3.3. N.º de alunos envolvidos:
3.4. N.º de funcionários da Escola envolvidos:
4. As famílias são envolvidas?
4.1. Como e com que frequência?
5. Apresentar exemplos do impacto da horta na comunidade e nos alunos:
Esta investigação permitiu analisar a influência de diferentes fatores abióticos (luz, temperatura e água) na germinação da ervilheira (Pisum sativum) ao ar livre e em estufa. O projeto foi implementado no clube de Hortofloricultura em parceria com o Clube Ciência Viva na Escola (CCVnE), o que permitiu cooperação entre os alunos dos dois clubes, promovendo partilha de conhecimento, entreajuda e colaboração.
A educação ambiental é um dos tópicos mais importantes a serem absorvidos pelos alunos, explorar a sua relação com a natureza e os impactos que as suas ações podem causar no sentido ecológico. É aqui que o projeto de horta escolar se insere, aproxima os alunos da realidade, fazendo com que estes criem hábitos sustentáveis e ecologicamente corretos.
Além disso, a horta escolar melhora a relação entre a comunidade e a escola, uma vez que são criadas redes sociais e educativas que fomentam o sentimento de pertença a uma comunidade maior; incentivando o intercâmbio cultural; os valores de sustentabilidade; a integração social e a inclusão.
O projeto Horta Bio na Escola facilita o desenvolvimento integral dos alunos e ajuda a melhorar a sua autoestima e satisfação pessoal, visto que proporciona a implementação de atividades altamente motivadoras que vinculam o processo de aprendizagem ao desenvolvimento de competências pessoais e académicas.
Os objetivos deste projeto, que permitem o desenvolvimento de diversas competências previstas no perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, são: (I) melhorar o ambiente da escola, através de atividades inclusivas; (II) melhorar a valorização da identidade, cultura e diversidade; (III) promover o consumo e a produção sustentáveis, através da horta escolar; (IV) desenvolver o espírito de entre ajuda, cooperação e partilha de conhecimentos entre os elementos da comunidade educativa; (V) ajudar crianças e jovens a tornarem-se conscientes dos problemas do planeta e assumir a responsabilidade de respeitar e melhorar o nosso meio ambiente e (VI) usar as tecnologias como uma ferramenta e um elemento de mudança.
Também a venda direta dos produtos hortícolas na escola, possibilita a divulgação dos mesmos e das práticas seguras e saudáveis na agricultura/horticultura.
Gradualmente as famílias dos alunos e outros, envolvidos na horta, vão alterando algumas práticas de cultivo e hábitos alimentares. Verifica-se um aumento da compostagem por parte das famílias que têm espaços verdes e ou hortas, valorizando práticas amigas do ambiente e da preservação dos recursos naturais.
6. Como é organizada a manutenção da horta e a repartição de tarefas?
7. Como é feita a preparação do solo?
As fases seguintes foram de incorporação de matéria orgânica obtida através da compostagem produzida na escola, composto bio de cavalo e ainda, de cinza de madeira, resultante da queima de lenha das podas, pois o solo da horta possui um pH próximo do 6,5 (acidez média).
Por último, reconstruímos os talhões e os carreiros de circulação, de acordo com a planta da horta, dando continuidade ao projeto do ano anterior.
8. É feita compostagem?
8.1. Se sim, como e com que materiais?
Materiais utilizados:
1. Com elevado teor em carbono: palhas, cascas, serrim, folhas, podas. 2. Com elevado teor em azoto: borras de café recolhidas no bar dos professores; desperdícios alimentares e restos de frutas e legumes e por cortes de relva dos jardins – tendo o cuidado de alternar, sucessivamente, no compostor/pilha as camadas de material castanho e verde, sendo que a primeira e última camada, são sempre materiais castanhos para evitar a lixiviação e ação direta da luz solar (na pilha).
9. Quais as culturas / consociações instaladas?
Associações instaladas na horta: a) Alface, alho-francês e alho; b) Penca, feijão, linho-galego e batata; c) Alface, morangueiros, coentro e salsa; d) Ervilha, salsa, cravo-túnico, couve-lombarda, alface; e) Alho, alface, couve-portuguesa e acelga; f) Couve-flor, acelga, alecrim, erva-cidreira; g) Salsa, coentro, erva-cidreira; h) Couve, alface; i) Alho-francês, penca de Chaves, alface, coentro; j) variedades de abóbora (menina e manteiga); l) milho, feijão de estaca.
Ao longo da horta/bordadura dos talhões plantamos ervas aromáticas (alecrim, orégão, salsa, funcho, hortelã, erva-cidreira, …) e flores (cravo-túnico, calêndula, cosmos, papoila da Califórnia, linho-galego), que funcionam como plantas inseticidas insetífugas e, ainda como plantas-armadilhas.
9.1. Quantidade (kg) aproximada de produtos produzidos:
9.2. Qual o destino dado aos produtos da horta?
11. É feita recolha da água da chuva?
11.1. Como é feita a gestão da rega?
12. Monitorização de pragas e doenças:
12.1. É feita monitorização de pragas e doenças? Como e com que frequência?
12.2. Houve ataques de pragas e/ou doenças?
12.3. Se sim, quais e como foram combatidas?
Também foi implantado um espantalho na horta feito a partir de roupas usadas para afastar os pássaros.
13. Existem animais de criação ligados à horta?
13.1. Se sim, que espécies?
14. Assinale outras atividades que se realizam em torno da horta:
Outra, qual?
14.1. Das que assinalou, descreva até três que considera mais significativas, referindo para cada uma o número de vezes que se realizou durante o ano, número de pessoas envolvidas, tipo de participação dos alunos, impacto na comunidade e outros aspetos relevantes:
Atividade 1:
Descrição:
Esta investigação permitiu analisar a influência de diferentes fatores abióticos (luz, temperatura e água) na germinação da ervilheira (Pisum sativum) ao ar livre e em estufa. O projeto foi implementado no clube de Hortofloricultura em parceria com o Clube Ciência Viva na Escola (CCVnE), o que permitiu cooperação entre os alunos dos dois clubes, promovendo partilha de conhecimento, entreajuda e colaboração.
Fotografias:
Atividade 2:
Descrição:
A atividade foi dirigida a toda a comunidade educativa, especialmente aos pais e encarregados de educação e teve como grande objetivo valorizar os produtos locais, incentivar à alimentação saudável e sustentável, e apelar à confeção de receitas com o mínimo de pegada ecológica possível.
O Showcooking foi orientado pela Chef Ângela, da Biobrássica de Braga e contou com a presença da BioTake, empresa de produção e comercialização de cogumelos biológicos Shiitake do Lanhoso, Póvoa de Lanhoso.
A Chef Ângela começou por abordar a questão da sustentabilidade, imprescindível na alimentação, alertando para a necessidade de uma confeção cuidada, sem desperdício e com recurso aos produtos locais. Na preparação do prato – quiche de legumes com cogumelos Shiitake, os presentes aprenderam a cozinhar de forma mais saudável, fazendo-o com menor impacto para o planeta. Começando pela escolha e compra dos ingredientes ou pelo modo de produção dos mesmos, passando pela forma como os acondicionamos, a maneira como os aproveitamos e até como os confecionamos, é mesmo possível minimizar o nosso impacto em todas estas etapas, minimizando o efeito para a saúde, mas maximizando o sabor.
No decorrer do showcooking, os presentes tiveram também, a oportunidade de conhecer o processo de cultivo do cogumelo Shiitake, pela responsável da empresa BioTake, Eng. Fátima Alves.
No fim, foi o momento da degustação dos pratos confecionados pela chef Ângela, com a ajuda dos “petits chefs”, oferecendo uma experiência culinária única aos participantes. A entrada um “Pesto de Manjericão”, as deliciosas quiches com diferentes ingredientes, texturas e sabores, e como sobremesa, a tão inesperada “Mousse de diospiro”.
Este evento não foi apenas sobre o prazer de saborear pratos deliciosos, mas também sobre educar e sensibilizar o público presente. Ao longo do evento, várias interações foram promovidas, permitindo que os presentes partilhassem suas ideias e dúvidas sobre práticas sustentáveis na cozinha. Foi uma experiência única, que uniu o prazer gastronómico à consciência ambiental. Também permitiu avançar para a produção do cogumelo Shiitake na escola, no âmbito do clube de Hortofloricultura com a colaboração dos professores de Ciências Naturais do 3ºciclo e do clube Ciência Viva.
https://www.facebook.com/agrupamento.escolasdemoure/posts/pfbid0xYQhtBwATHYfK2fcv9cpBf1NjEAmJfrwgUv2J8FRX5C6fsrpsLhpuHxLe8Nu2Gxtl?locale=pt_PT
Fotografias:
Atividade 3:
Descrição:
No âmbito da iniciativa “A Casa vai à Escola” a Casa do Conhecimento de Vila Verde, o Serviço de Qualidade da Água do Município de Vila Verde, em colaboração com a CIM do Cávado, promoveram na Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva e na Escola Básica da Ribeira do Neiva ações de sensibilização sobre a "Identificação e Erradicação de Plantas Invasoras em Vila Verde", inserida nas ações dos Clubes Eco-Escolas, Ciência Viva e Hortofloricultura, que em cooperação atuaram na erradicação das espécies invasoras identificadas no recinto escolar.
https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=882470007014112&id=100057533624536&rdid=J9vFKLp40dWXjDVM
Fotografias:
15. Outros aspetos de realce da horta:
A ideia foi lançada aos alunos envolvidos que gostaram do desafio e como estavam já envolvidos num projeto do Eco-Escolas “roupas usadas não estão acabadas” no âmbito do desafio Veste o Ambiente, em que fizeram um corpo intitulado “o homem e o seu ego”com roupas usadas representando de um lado, o planeta saudável, em equilíbrio e de outro lado, o planeta em desequilíbrio devido às alterações climáticas, tudo com materiais de vestuário em fim de vida dadas pelas famílias dos alunos envolvidos.
Este trabalho foi premiado a nível nacional e deu mote para avançar com o desafio Espantalho da Horta reutilizando este trabalho já feito pelos alunos e dando-lhe um fim de vida na horta bio da escola.
Com ajuda dos professores responsáveis foi lançado o desafio de convidar um familiar dos alunos para explicar a utilidade de um espantalho numa horta, tradições culturais e de que forma eram usados pelos agricultores para afastar os predadores das suas culturas sem os matar, mantendo a biodiversidade local.
Uma avó de uma aluna envolvida aceitou e deslocou-se à escola para ajudar a adaptar o modelo premiado “roupas usadas não estão acabadas” e assim fazerem um espantalho para a horta da escola. O espantalho foi vestido com umas calças velhas, as pernas foram cheias com palha seca, foi adornado com um chapéu de palha e colocado na horta para afugentar os pássaros que teimam em comer as sementes das sementeiras feitas pelos alunos na horta bio. Foram utilizados materiais recicláveis e desperdícios biológicos para sensibilizar os alunos para a importância da reutilização de materiais e da reciclagem.
Esta atividade contribuiu para aumentar a eficácia do controlo das sementeiras, aumentar a ligação dos alunos à horta, promover a cooperação entre alunos no trabalho em equipa, para além de promover a criatividade e sentido estético e também a interligação Escola-Família.
A interação entre gerações permite adquirir conhecimento e enriquecimento pessoal e social sobre as práticas de intervenção na agricultura comparando o passado e a atualidade em termos de sustentabilidade e práticas no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade.
Espantalho da horta: https://www.facebook.com/roupasusadasnaoestaoacabadas/
15.1. Link para a página da horta: