Espantalho da Horta

Edição 2023/24

Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real de Santo António (Vila Real de Santo António)

Desafio: Espantalho da Horta

N.º de participantes:
8

Ano de Escolaridade:
12º

Fotografia do Espantalho na Horta:

Elaboração do Espantalho:

Nome do Espantalho:
Lady Guadi-Ana e Chef Marim Marquês

Apresentação e Descrição do Espantalho:
Chef Marim Marquês e Lady Guadi Ana, são o casal de espantalhos da Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real de Santo António.
Associado ao projeto “Hortas-Bio nas Eco-Escolas”, este projeto consistiu na criação de dois espantalhos, contribuindo para ligar os alunos à horta e envolvê-los nas tarefas relacionadas com a mesma, para desenvolver a sua criatividade, para promover a utilização de materiais reutilizados, e para contribuir, simultaneamente, para o controlo de pragas.
Este projeto foi levado a cabo por 8 alunos dos 3ºano dos cursos de Técnico de Restaurante/Bar e Técnico de Cozinha/Pastelaria, acompanhados pelos professores de Inglês e Matemática.
Foi elaborada uma planificação, na qual ficaram estipulados os materiais com que cada um conseguiria contribuir, de forma a poder dar “nova vida” a roupas velhas, acessórios e materiais já existentes. Com recurso a amigos, familiares e comunidade escolar, foram reunidos todos os itens necessários.
A estrutura foi feita com recurso a uma palete de madeira, a estacas e a arame proveniente do fardo de palha.
Na elaboração dos dois espantalhos, os alunos inspiraram-se nas suas áreas de formação, pelo que optaram por uma empregada de mesa/bar, e por um chef de cozinha.
Para os dois espantalhos recorreram a: roupas velhas e já inutilizadas (calças, camisa, jaleca, colete, touca, lenço), luvas de látex já utilizadas, cartão (de caixas provenientes de caixa de café e de encomendas entregues na escola), 1 fardo de palha adquirido a um agricultor da região, cola quente, linhas, agulhas, martelos, alicates, arame, agrafador (…)
Os alunos mostraram-se empolgados e empenhados no processo criativo, que consideravam ser um contributo valioso, não só para o enriquecimento da horta, como também para o património cultural da comunidade.
Trouxeram contributos, como os seus conhecimentos prévios acerca dos materiais e ferramentas a utilizar, e revelaram disponibilidade para receber dos outros as partilhas dos seus conhecimentos e experiências.
Simultaneamente, existia o objetivo de cumprir uma tradição da região; os “Maios”
A tradição dos Maios ou Maias consiste em que, no dia um de maio, os bonecos feitos manualmente em tamanho próximo do natural, são colocados à porta de casa, acompanhados de versos com alguma ironia ou crítica social. Neste âmbito,
duas quadras do poeta António Aleixo, nascido em Vila Real de Santo António, foram selecionadas e coladas nos dois espantalhos.
Depois de terminados, os espantalhos foram colocados, inicialmente, juntos, mas houve necessidade de adaptar devido às características de profundidade dos canteiros.
Foi feito, também, o aproveitamento da sobra de palha para acrescentar matéria orgânica ao solo, cobrindo-o com material não vivo (mulching), o que contribui para impedir o crescimento de ervas daninhas, conserva a humidade e isola o solo de oscilações bruscas de temperatura.

Importância do Espantalho:
Este projeto associou a Sustentabilidade, o usufruto de tempo dedicado ao envolvimento num projeto comum a este universo escolar, o contributo para o projeto “Hortas Bio nas Eco-escolas”, e a valorização do património cultural, aliando o projeto “Espantalho da Horta” à tradição dos “Maios”.
Entre novas experiências e partilha de conhecimentos, competências foram desenvolvidas e novos conhecimentos adquiridos.