Hortas Bio nas Eco-Escolas

Desde o ano letivo transato - 2021/2022.

50 m²

• Sim
• Não

- Aumento da conscientização ambiental: acreditando que cada aluno envolvido neste projeto será um veículo de divulgação de mudanças de comportamento na comunidade, enquanto agente de práticas agrícolas ecológicas, por exemplo, não usando pesticidas e fertilizantes químicos
- Educação: enquanto ferramenta educativa ensina os alunos diversas áreas curriculares.
- Desenvolvimento de aspetos relacionais: Os alunos responsáveis pela manutenção da horta são desafiados a trabalhar em equipa, planear e organizar. Sabemos que esses desafios são fulcrais para o sucesso futuro, tanto escolar como profissional.
- Sentido de comunidade: A nossa horta ajuda a criar um sentido de comunidade entre os participantes (alunos, professores e funcionários), já que todos trabalham juntos para cultivar e cuidar da horta.
- Para além dos benefícios já mencionados, a nossa horta também ajuda a desenvolver a responsabilidade e a autonomia dos alunos. Ao serem responsáveis pela manutenção da horta, estes aprendem a ser responsáveis pelo cuidado de seres vivos e pelo sucesso de um projeto. Também, ao trabalharem com a horta podem desenvolver habilidades como planeamento, organização e resolução de problemas, o que os ajuda a tornar-se mais independentes e autónomos.

A manutenção da horta é geralmente organizada de forma a incluir a participação dos alunos e a repartição de tarefas, à sexta-feira à tarde, quando os alunos têm mais tempo disponível. As tarefas incluem: limpar a horta, remover ervas daninhas, analisar o desenvolvimento das sementeiras, entre outras.
Os alunos são responsáveis pela execução das tarefas, orientados pelo professor ou pela(o) responsável. Após prévia reunião são definidas as tarefas e responsabilizados os alunos pela sua execução. As tarefas são atribuídas de forma equitativa entre todos. A supervisão e o feedback garantem que as tarefas sejam realizadas corretamente e que os alunos estejam a aprender com a experiência.

A mobilização do solo com um trator, realizada em junho, pela associação de pais da escola, foi a forma inicial de preparar o solo para o plantio, após uma breve limpeza de lixos dispersos, detritos e pedras.
A preparação da área do "Corredor de Abelhas" também foi realizada com a retirada de pedras e preparação da área, garantindo assim que as plantas tenham espaço suficiente para crescer e se desenvolver. A seleção de plantas aromáticas e autóctones, como lavanda, alecrim, hortelã, segurelha/tomilho, urze, medronho e camomila, é, pensamos nós, uma boa escolha para a horta, pois, para além de atrair as abelhas e outros polinizadores, essas plantas são resistentes e adaptadas às condições climáticas da região.
A fertilização é feita com adubos orgânicos, como esterco, chorume de minhoca e composto. Porém a dificuldade em trabalhar esta terra (por ainda possuir lixos da construção da escola) levou-nos a investir em informação das práticas da permacultura e agroflorestais que gostaríamos de explorar como forma de regenerar o solo.

• Sim
• Não

Por enquanto, apenas semeamos favas, ervilhas (de grão) e alhos. No “Corredor de Abelhas” plantamos: urze (branca e rosa); tomilho; camomila; hortelã; lavanda e alecrim.
Ainda não nos preocupamos muito com as culturas e com as consociações. Esta altura do ano, na nossa zona, não é muito convidativa para sementeiras, mas, observando as já feitas no outono (de favas e de ervilhas) reparamos que poucas ervilhas germinaram. Ao pesquisar a consociação de plantas percebemos que rodeamos o canteiro das ervilhas com alhos e, segundo a informação recolhida, alhos e ervilhas são antagónicas (?). Temos já algumas estratégias para resolver o problema se a chuva nos der tréguas!

• Sim
• Não

• Sim
• Não

A Hort`Alice, a nossa horta Bio, é o pretexto para as atividades interdisciplinares e/ou DAC no 6º ano de escolaridade.
A Associação de Pais do AEOF apoiou-nos e apoia-nos de forma muito interessante.