Hortas Bio nas Eco-Escolas
Edição 2021/22
Escola EB1 de Alcains (Castelo Branco)
A Nossa Horta Bio
Horta pequena (até 50m²)
saber mais sobre a nossa horta bio
questionário
1. Há quanto tempo existe uma horta na escola?
18 meses
2. Área aproximada da horta (m²):
14
3. Quem trata da horta?
3.1. N.º de professores envolvidos:
2
3.2. Disciplinas que mais participam na dinâmica da horta:
Sendo 1º Ciclo, não vêm à Horta grupos disciplinares, sendo por norma feita uma abordagem interdisciplinar. No entanto, embora sendo a disciplina mais trabalhada o Estudo do Meio, também se trabalha o Português, a Matemática, as Expressões e a Cidadania
3.3. N.º de alunos envolvidos:
20
3.4. N.º de funcionários da Escola envolvidos:
3
4. As famílias são envolvidas?
4.1. Como e com que frequência?
As famílias, em grande parte devido aos constrangimentos provocados pela pandemia, têm participado de forma indireta, quer acompanhando online a a atividade da horta, através da Página de Facebook , quer oferecendo alguns cultivares para plantar ou sementes para semear.
Caso seja possível a sua realização, temos programado o “Dia do Eco-escolas” para o mês de Junho, que será aberto à comunidade e que incluirá visita guiada à horta e workshop para Pais/EE.
Caso seja possível a sua realização, temos programado o “Dia do Eco-escolas” para o mês de Junho, que será aberto à comunidade e que incluirá visita guiada à horta e workshop para Pais/EE.
5. Apresentar exemplos do impacto da horta na comunidade e nos alunos:
Passado ano e meio de existência da nossa Horta, julgamos poder afirmar que ela tem causado real impacto nos alunos e na comunidade.
Quanto aos alunos, temos vindo a notar cada vez maior interesse em participarem, voluntariamente, nos trabalhos da horta. Temos notado melhoria de capacidades, quer intelectuais, quer motoras (maior destreza manual e de orientação espacial, por exemplo). O interesse pela escola tem aumentado, especialmente no caso de alunos com maiores dificuldades ao nível intelectual e desinteressados pelo ensino. O espaço da horta tem funcionado, inclusive, como terapêutico, quer ocupando os alunos mais problemáticos ao nível comportamental, quer funcionando como calmante para alunos mais irrequietos ou com problemas de controlo da agressividade.
Os Workshops da Horta, que mais não são do que aulas práticas, ao ar livre, os alunos percebem que muitos dos conceitos e aprendizagens que adquirem na sala de aula, de forma mais teórica, têm aplicação prática e que ajudam a resolver problemas e situações do dia-a-dia.
Em relação à comunidade escolar do Agrupamento tem sido influenciadora de boas práticas. O Jardim-de-Infância de Alcains, motivado por nós e pela nossa prática (e com a nossa ajuda), revitalizou o espaço para horta, que já existia, mas que estava subutilizado, em grande parte por se ter tornado pouco arável, devido à existência de árvores de fruto que ocuparam o solo com raízes. Este ano as educadoras apresentaram ao Conselho Pedagógico o projeto “A horta no Jardim-de-Infância” e já foram criados 6 canteiros em altura, onde têm diversos cultivares e onde realizam atividades com as suas crianças. Por seu lado, na aldeia de Tinalhas, no 3º período, a professora e os alunos, com colaboração dos pais, construíram uma mini-horta. As plantas que lá colocaram foram, na sua maioria, oferecidas pela nossa Horta Bio. Na aldeia de Escalos de Cima realizámos um workshop com os alunos e quer a professora, quer os alunos, estão já a planificar, com participação familiar, a criação de uma hortinha no início do próximo ano letivo.
No edifício 2 da nossa escola, a turma 4ºB,com a ajuda do professor das AEC, Vítor Cocharra, no 2º período, construiu um canteiro com cerca de 2,5 m2, onde fizeram uma mini-horta. Como o professor no 3º período foi para outra escola, são agora os alunos com ajuda da auxiliar que cuidam dela. Neste momento foi integrada à nossa horta e já fizemos com os alunos da turma mais sementeiras e novas plantações. Além disso, sendo alunos de 4º ano, vão sair da escola, pelo que outros alunos irão tomar conta dela. Não iríamos deixar “morrer” a ideia e o trabalho já efetuado.
Temos tido várias solicitações de adultos da escola e até exteriores à escola, que nos vêm questionar sobre práticas de agricultura biológica, como por exemplo, que plantar ou semear na horta em determinado período, como devem fazer a rotação de culturas, a pilha de compostagem ou caldas naturais contra pragas como afídeo e lagarta.
Quanto aos alunos, temos vindo a notar cada vez maior interesse em participarem, voluntariamente, nos trabalhos da horta. Temos notado melhoria de capacidades, quer intelectuais, quer motoras (maior destreza manual e de orientação espacial, por exemplo). O interesse pela escola tem aumentado, especialmente no caso de alunos com maiores dificuldades ao nível intelectual e desinteressados pelo ensino. O espaço da horta tem funcionado, inclusive, como terapêutico, quer ocupando os alunos mais problemáticos ao nível comportamental, quer funcionando como calmante para alunos mais irrequietos ou com problemas de controlo da agressividade.
Os Workshops da Horta, que mais não são do que aulas práticas, ao ar livre, os alunos percebem que muitos dos conceitos e aprendizagens que adquirem na sala de aula, de forma mais teórica, têm aplicação prática e que ajudam a resolver problemas e situações do dia-a-dia.
Em relação à comunidade escolar do Agrupamento tem sido influenciadora de boas práticas. O Jardim-de-Infância de Alcains, motivado por nós e pela nossa prática (e com a nossa ajuda), revitalizou o espaço para horta, que já existia, mas que estava subutilizado, em grande parte por se ter tornado pouco arável, devido à existência de árvores de fruto que ocuparam o solo com raízes. Este ano as educadoras apresentaram ao Conselho Pedagógico o projeto “A horta no Jardim-de-Infância” e já foram criados 6 canteiros em altura, onde têm diversos cultivares e onde realizam atividades com as suas crianças. Por seu lado, na aldeia de Tinalhas, no 3º período, a professora e os alunos, com colaboração dos pais, construíram uma mini-horta. As plantas que lá colocaram foram, na sua maioria, oferecidas pela nossa Horta Bio. Na aldeia de Escalos de Cima realizámos um workshop com os alunos e quer a professora, quer os alunos, estão já a planificar, com participação familiar, a criação de uma hortinha no início do próximo ano letivo.
No edifício 2 da nossa escola, a turma 4ºB,com a ajuda do professor das AEC, Vítor Cocharra, no 2º período, construiu um canteiro com cerca de 2,5 m2, onde fizeram uma mini-horta. Como o professor no 3º período foi para outra escola, são agora os alunos com ajuda da auxiliar que cuidam dela. Neste momento foi integrada à nossa horta e já fizemos com os alunos da turma mais sementeiras e novas plantações. Além disso, sendo alunos de 4º ano, vão sair da escola, pelo que outros alunos irão tomar conta dela. Não iríamos deixar “morrer” a ideia e o trabalho já efetuado.
Temos tido várias solicitações de adultos da escola e até exteriores à escola, que nos vêm questionar sobre práticas de agricultura biológica, como por exemplo, que plantar ou semear na horta em determinado período, como devem fazer a rotação de culturas, a pilha de compostagem ou caldas naturais contra pragas como afídeo e lagarta.
6. Como é organizada a manutenção da horta e a repartição de tarefas?
Através das publicações online (Página no Facebook), contribuimos, no nosso entender, para a consecução de um dos principais objetivos do Projeto Educativo que é “A melhoria da imagem do Agrupamento junto da Comunidade Educativa”. A maioria das publicações da Horta são partilhadas pelo Agrupamento. O número de seguidores tem aumentado bastante e já vamos em perto de meio milhar. Por esta via, pretendemos não só chegar às famílias dos alunos, mas a toda uma comunidade de pessoas interessadas em saber mais sobre as Hortas biológicas. Acreditamos estar a influenciar pessoas, que passam a ter procedimentos (nos seus jardins, hortas de varanda ou nas tapadas e quintas) mais ecológicos e de acordo com o que deve ser uma horta Bio.
7. Como é feita a preparação do solo?
O solo é fertilizado com composto orgânico que nós próprios obtivemos com a pilha de compostagem e algum estrume (caganita) de ovelha (criadas em regime bio).
A mobilização do solo foi feita manualmente, com apoio de ferramentas de mão.
A limpeza é feita pelo menos uma vez por semana (retirar folhagem velha, algumas ervas, sachar algo que necessite). As folhas e as ervas, desde que não apresentem doenças ou sementes maturadas, são colocadas na pilha de compostagem.
A mobilização do solo foi feita manualmente, com apoio de ferramentas de mão.
A limpeza é feita pelo menos uma vez por semana (retirar folhagem velha, algumas ervas, sachar algo que necessite). As folhas e as ervas, desde que não apresentem doenças ou sementes maturadas, são colocadas na pilha de compostagem.
8. É feita compostagem?
8.1. Se sim, como e com que materiais?
Folhas e flores das árvores da escola e erva da escola (quando cortada ou arrancada nos jardins da escola, praças das árvores); palha e feno; restos de vegetais (cascas de batata, restos de hortaliças, etc) e cascas de fruta (da cantina e que alguns professores e auxiliares trazem de casa); restos das plantas da horta (desde que não doentes); borras de café; estrume de ovelha (caganita de ovelha pura); alguma terra; cartão (sem tintas); cinza (não muita); casca de ovo…
9. Quais as culturas / consociações instaladas?
Família Fabaceae: feijão verde; fava; ervilha; tremoço; grão, amendoim e chícharo.
Família Asteraceae: alfac
Família Crucifereae: brócolo; couve galega; couve repolho (coração de boi e lombardo); couve chinesa; couve roxa
Família Apiaceae: salsa; coentro; funcho
Fanília Lileaceae/Amarilidaceae: cebola; alho francês
Família Solanaceae: batata; tomate; pimento; beringela
Família Curcubitaceae: melancia; melão e meloa; pepino; lufa e cabaça
Família Convolvulaceae: batata doce
Consociação: Milho (doce e pipoca) + alface
Família Asteraceae: alfac
Família Crucifereae: brócolo; couve galega; couve repolho (coração de boi e lombardo); couve chinesa; couve roxa
Família Apiaceae: salsa; coentro; funcho
Fanília Lileaceae/Amarilidaceae: cebola; alho francês
Família Solanaceae: batata; tomate; pimento; beringela
Família Curcubitaceae: melancia; melão e meloa; pepino; lufa e cabaça
Família Convolvulaceae: batata doce
Consociação: Milho (doce e pipoca) + alface
9.1. Quantidade (kg) aproximada de produtos produzidos:
20 kg
9.2. Qual o destino dado aos produtos da horta?
São para o consumo das famílias.
11. É feita recolha da água da chuva?
11.1. Como é feita a gestão da rega?
O processo de recolha de água da chuva ainda é rudimentar (recolha em barricas), mas já pedimos (até agora sem sucesso) à Câmara Municpal de Castelo Branco a instalação de um sistema mais definitivo. Pensamos aproveitar a água do beiral da cantina que está ao lado da horta, mas ainda não foi colocada a caleira. Isso não impediu, porém, de sempre que possível e que chovia, fazer recolha de alguma água utilizando baldes e duas barricas.
Para pequenas regas íamos utilizando (enquanto havia) água da chuva, mas quando começou a aquecer o tempo, tornou-se insuficiente e utilizamos também água da torneira (mangueira). Quando pudermos, gostaríamos de instalar rega automática, para poupar água (aí poderíamos regar, por ex, de noite).
Temos tentado regar de manhã, mas no período de verão a ver se conseguimos regar mais ao final do dia, pois a nossa região é muito quente. Regamos, é claro, somente quando necessário e o que necessita, pois as plantas são como nós, só gostam de beber quando têm sede…
Para pequenas regas íamos utilizando (enquanto havia) água da chuva, mas quando começou a aquecer o tempo, tornou-se insuficiente e utilizamos também água da torneira (mangueira). Quando pudermos, gostaríamos de instalar rega automática, para poupar água (aí poderíamos regar, por ex, de noite).
Temos tentado regar de manhã, mas no período de verão a ver se conseguimos regar mais ao final do dia, pois a nossa região é muito quente. Regamos, é claro, somente quando necessário e o que necessita, pois as plantas são como nós, só gostam de beber quando têm sede…
12. Monitorização de pragas e doenças:
12.1. É feita monitorização de pragas e doenças? Como e com que frequência?
A monitorização é feita quase diariamente (durante o período letivo) pelos professores coordenadores, com ajuda de Assistentes Operacionais e alunos (de forma voluntária).
12.2. Houve ataques de pragas e/ou doenças?
12.3. Se sim, quais e como foram combatidas?
Caldas naturais contra pragas como afídeo e lagarta.
13. Existem animais de criação ligados à horta?
13.1. Se sim, que espécies?
14. Assinale outras atividades que se realizam em torno da horta:
Feira na escola
Feira na comunidade
Confecção de sopas e outros pratos
Concursos
Aulas na horta
Outra
Outra, qual?
14.1. Das que assinalou, descreva até três que considera mais significativas, referindo para cada uma o número de vezes que se realizou durante o ano, número de pessoas envolvidas, tipo de participação dos alunos, impacto na comunidade e outros aspetos relevantes:
Atividade 1:
Descrição:
Workshop controlo de pragas e recolha de sementes.
Fotografias:
Atividade 2:
Descrição:
Workshop plantação
Fotografias:
Atividade 3:
Descrição:
Workshop sementeira
Fotografias:
15. Outros aspetos de realce da horta:
Plantação de uma figueira no dia da árvore.
Construção de um hotel de insetos
Construção de um hotel de insetos
15.1. Link para a página da horta:
https://www.facebook.com/hortabioalcains
Coordenação
Parceiros
