Hortas Bio nas Eco-Escolas

Edição 2021/22

Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Ponte de Lima)

A Nossa Horta Bio

Horta grande (superior a 50m²)

horta em janeiro

horta em março

horta em maio

saber mais sobre a nossa horta bio

desenho/croqui da horta

questionário

1. Há quanto tempo existe uma horta na escola?

Surgiu no ano letivo 2020-21/com inicio a 7 de maio 2021.

2. Área aproximada da horta (m²):

200m2

3. Quem trata da horta?

3.1. N.º de professores envolvidos:

6

3.2. Disciplinas que mais participam na dinâmica da horta:

Produção Agrícola; Horticultura; Materiais e Técnicas em Espaços Verdes; Ecologia; Construção e Gestão de Espaços Verdes, ...

3.3. N.º de alunos envolvidos:

30

3.4. N.º de funcionários da Escola envolvidos:

3

4. As famílias são envolvidas?

4.1. Como e com que frequência?

-

5. Apresentar exemplos do impacto da horta na comunidade e nos alunos:

- Envolvimento de monitores em atividades da Academia Júnior;
- Prática em contexto de aula;
- Conhecimentos sobre agricultura/alimentação (alguns alunos são de cursos não diretamente ligados à Agronomia);
- Biodiversidade da ESA;
- Interação social/ convívio, trabalho em equipa, lazer;
- Noticias na imprensa local e redes sociais.

6. Como é organizada a manutenção da horta e a repartição de tarefas?

A coordenação ecoescola dinamiza ações em diferentes momentos para desenvolver atividades várias, quer de continuação das atividades de expansão da horta, quer de plantações e outras, por exemplo construção de hotel de insetos. Algumas destas atividades desenvolvem-se em horário de aula, quando os docentes entendem com vantagens no processo de aprendizagem. A coordenação ecoescola encontra-se ainda a estabelecer contactos com os alunos eleitos para a Associação de Estudantes para que seja esta associação a estabelecer a dinâmica de manutenção da horta. Em curso está ainda um trabalho de investigação no âmbito de um trabalho final/dissertação.

7. Como é feita a preparação do solo?

Como o terreno original não oferecia boas condições de solo/fertilidade, optou-se por construir camas levantadas, sendo transportado para o local a terra para o enchimento. É incorporado, para efeitos de fertilização, composto produzido na quinta/escola agrária com resíduos orgânicos da limpeza da exploração agropecuária e jardim. A mobilização é efetuada com recurso a ferramentas simples, por exemplo, enxadas, ancinhos, entre outros. A limpeza inclui sobretudo a retirada manual de ervas daninhas e sua acumulação em pilha/compostor.

8. É feita compostagem?

8.1. Se sim, como e com que materiais?

A Câmara Municipal de Ponte de Lima ofereceu à escola um compostor construído em madeira que é utilizado para compostagem. Na exploração agropecuária existem outras situações que permitem a compostagem a maior escola e quando é necessário recorre-se a este composto. São utilizados fundamentalmente resíduos orgânicos da limpeza da exploração agropecuária e jardim.

9. Quais as culturas / consociações instaladas?

Já foram produzidas várias culturas como pimentos, salsa, alfaces, couve, acelga, cenoura, couve rábano, luffa (Luffa aegyptiaca), também conhecida por planta dos esfregões, esponja vegetal ou Kiabo chinês, entre outras. Foram também semeadas algumas plantas anuais de flor para atrair insectos auxiliares, entre as quais está o tagete - Tagete patula - plantas fundamentais para combater as pragas na horta. Neste momento, em produção a horta tem couves, alfaces, cebolas e várias plantas aromáticas, medicinais e condimentícias como acorus, equinácea, hissopo, hortelã vulgar, hortelã-chocolate, incenso-bastardo, hortelã-vietnamita, alecrim, sálvia, tormentelo, tomilho comum, tomilho-limão, coentros, salsa, aipo. A estação da Primavera próxima permitirá diversificar e alargar a área de cultivo.

9.1. Quantidade (kg) aproximada de produtos produzidos:

10kg de cebola;
5 kg de couve nabinha;
10 kg de alface;
0,250 kg de coentros;
0,100 kg couve rábano;
várias aromáticas - tomilho, alecrim, hissopo, horteã pimenta, hortelã comum, hortelã vietnamita, salsa, aipo, salvias, cebolinho, basílico, ...
15kg de luffa (que foram transformadas em esponjas para lavar loiça/corpo).

9.2. Qual o destino dado aos produtos da horta?

Para consumo dos alunos, professores e funcionários.

11. É feita recolha da água da chuva?

11.1. Como é feita a gestão da rega?

O jardim vertical tem um sistema de rega gota-a-gota com programador. A restante área da horta apenas tem um ponto de água/torneira, sendo a rega manual.

12. Monitorização de pragas e doenças:

12.1. É feita monitorização de pragas e doenças? Como e com que frequência?

Sim. A vistoria é efetuada em simultâneo com as operações de monda de infestantes, aproximadamente de 15 em 15 dias, com observações pontuais para deteção de sintomas.

12.2. Houve ataques de pragas e/ou doenças?

12.3. Se sim, quais e como foram combatidas?

Temos espalhadas pela horta várias plantas que tem a função de afastar pragas, como Tagetes patula; Calendula officinalis, aromáticas; entre outras.

13. Existem animais de criação ligados à horta?

13.1. Se sim, que espécies?

-

14. Assinale outras atividades que se realizam em torno da horta:

Feira na escola
Feira na comunidade
Confecção de sopas e outros pratos
Concursos
Aulas na horta
Outra

Outra, qual?

Workshops

14.1. Das que assinalou, descreva até três que considera mais significativas, referindo para cada uma o número de vezes que se realizou durante o ano, número de pessoas envolvidas, tipo de participação dos alunos, impacto na comunidade e outros aspetos relevantes:

Atividade 1:

Descrição:

Workshop - construção e instalação de hotel para insectos.
Realizou-se um workshop dedicado à problemática da perda da biodiversidade, com particular atenção dos insetos polinizadores, tendo-se debatido as causas, consequências e medidas a adotar para responder a este problema. Salientou-se sobretudo a importância da redução da utilização de pesticidas para proteger os polinizadores. Para promover a biodiversidade das plantas e assegurar uma maior segurança alimentar, importa que a redução da utilização de pesticidas se torne uma prioridade no desenvolvimento da atividade agrícola. Os alunos do Ctesp de Empresas Agrícolas realizaram um trabalho de pesquisa sobre os insetos auxiliares da agricultura. Foi-lhes proposto ainda a realização de cartazes alusivos ao tema e, em contexto de aula, conceberam um modelo de “hotel para insectos” que depois foi executado. Este Workshop incluiu assim esta componente prática de construção deste "hotel para insetos", o qual foi posteriormente instalado no espaço da horta.

Fotografias:

Atividade 2:

Descrição:

Workshop - "Jardins verticais para comer!", uma ação hands-on integrada no Projeto SEIVA (Fundo Ambiental). Privilegiaram-se as plantas aromáticas, medicinais e condimentícias. A atividade incluiu a montagem de uma horta vertical, alargando assim as valências do espaço da horta da ESA-IPVC (inclui um sistema de rega gota-a-gota de forma a garantir o uso sustentável da água). O material utilizado no suporte da horta tem origem em resíduos de plástico reciclados. A consciência e a responsabilidade de cada cidadão impõe a procura de soluções e iniciativas eficazes para a preservação do planeta. Uma dessas soluções pode ser a construção de uma horta vertical. Esta atividade foi concretizada com o objetivo de “promover práticas sustentáveis no quotidiano dos alunos”, demonstrando com este exemplo que é possível construir uma mini horta vertical e ecológica em espaços exíguos e associada às fachadas dos edifícios, lançando o desafio à Comunidade Escolar para que o repliquem em suas casas.

Fotografias:

Atividade 3:

Descrição:

Aula na horta. A ação iniciou-se com o planeamento espacial da área, que incluiu a determinação em concreto do local de instalação da horta e disposição dos canteiros sobrelevados. Foi realizada a marcação no terreno de uma malha quadricular para auxiliar a escolha dos locais onde se dispuseram os canteiros (definição de alinhamentos, subdivisão da parcela em partes e piquetagem). As equipas ficaram responsáveis por diferentes tarefas, designadamente preparação do terreno, incluindo regularização de cotas, eliminação de plantas daninhas, etc.; corte da madeira nas dimensões adequadas; construção dos canteiros sobrelevados e pelo seu enchimento (incluindo a aplicação de telas para melhorando as condições de drenagem); fertilização e, por fim, as plantações e sementeiras.

Fotografias:

15. Outros aspetos de realce da horta:

A horta pedagógica da ESA-IPVC procura encorajar a Comunidade Académica à prática da agricultura biológica e jardinagem e ainda comprometê-la na construção de um campus mais sustentável. É um espaço de experimentação, um “laboratório” ao ar livre, uma ferramenta por excelência para educar as gerações futuras para a importância da preservação do ambiente e, em particular, da produção agrícola e alimentar sustentável. Cria oportunidades de desenvolvimento de atividades extracurriculares no quadro da educação para a sustentabilidade, que se desenvolvem de uma forma informal e em regime de voluntariado. Este projeto tem ainda uma dimensão social, fomentando a troca de experiências e a interação entre todos que pertencem a esta Comunidade Académica, incluindo alunos, professores e funcionários. A Horta pretende assim ser um espaço de convívio e lazer, onde todos relaxam do stresse acumulado do estudo e / ou trabalho.
Está em curso a instalação de uma unidade demonstrativa de hortas em coberturas de edifícios.

15.1. Link para a página da horta:

https://www.facebook.com/ecoescolaesaipvc