Hortas Bio nas Eco-Escolas

Há 5 anos

50

• Sim
• Não

A horta do CED Nossa Senhora da Conceição é biológica e pedagógica uma vez que possibilita uma modificação na visão sobre o consumo, os hábitos alimentares, a produção de alimentos e uma conscientização ambiental em relação ao solo e os resíduos gerados.
No presente ano letivo, tivemos duas turmas com projetos na área agronómica, com frequência habitual e semanal na horta.
Os produtos obtidos na horta são para consumo dos alunos na cantina da escola, ou são levados para as suas casas.
Na feira da saúde, que é realizada anualmente, são vendidos, pelos alunos finalistas (o valor reverte para o fundo da viagem de finalistas), vários produtos da horta, como saquinhos de alfazema e vasinhos de suculentas.
Continuamos a ter famílias a fazer compostagem e vermicompostagem em casa, ou a trazerem os seus resíduos orgânicos para o compostor da escola, porque os alunos conseguem transmitir a mensagem que levam da aprendizagem na horta.
Há disciplinas, que levam as suas salas de aula para o exterior, aproveitando a horta como um espaço privilegiado de aprendizagem.

No presente ano letivo, tivemos duas turmas, uma do 4º ano e outra do 5º ano, com projetos na área da agricultura biológica. os alunos destas turmas fizeram a monitorização diária da horta.
Os alunos do Núcleo Ambiental e os Guardiões do Ambiente apoiaram estas turmas, sempre que foi necessário. Nas interrupções letivas foi imprescindível o cuidado e manutenção prestados pelos funcionários da secretaria, assistentes sociais e assistentes operacionais.

No inicio de cada sementeira (outono e primavera):
. limpeza dos canteiros, remoção de espontâneas, pedras, restos das culturas anteriores;
. arejamento do solo;
. preparação das camas (com cartão molhado, terra estéril e húmus de minhoca e palha).

Sempre que é necessário/possível a horta é regada com chorume (de urtigas, e do vermicompostor).
Ocasionalmente é colocada no solo farinha de cascas de ovo.

• Sim
• Não

Na sementeira de outono:
. fava-couve
. beterraba-couve
. ervilha-rabanetes
. alface-couve

Na sementeira de primavera:
. alface-tomate
. tomate- manjericão
. feijão-abóbora
. alface-morango
. cenoura-cebolinho

• Sim
• Não

• Sim
• Não

Hoje, nas escolas, vivemos um momento de viragem, as salas de aula dentro de quatro paredes tornam-se pequenas e sem sentido para crianças e jovens do século XXI, são jovens que vivem da e para a tecnologia, tornando-se urgente, cativá-los para o exterior, para a natureza, para um mundo desconectado e sem ligação wi-fi (a tecnologia é importante e faz parte da vida desta geração, contudo deverá ser gerida com parcimónia).
Devido a esta realidade, já se fala no Transtorno do Deficit da Natureza, crianças e jovens que ficam privadas do contato direto com a natureza e dos seus benefícios para a saúde física e psíquica.
Nesta perspetiva, promover a dinamização de hortas pedagógicas é criar um espaço verde que acaba por confluir com a dinâmica de um laboratório aberto, onde os alunos podem experimentar práticas agrícolas simples.
As hortas pedagógicas permitem um enriquecimento ao nível dos conteúdos relacionados com a vida na Terra, o ambiente e a saúde, mas também, ao nível da educação alimentar e nutricional.
A agricultura sustentável pode desempenhar um papel vital na realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, tornando-se necessário aumentar a literacia agronómica e sensibilizar as nossas crianças e os nossos jovens para a importância do mundo rural e da agricultura - redescobrir a terra!