Espiral de Ervas Aromáticas
Escola EB 2,3/S de Alfândega da Fé (Alfandega da Fé)
Desafio: "Espiral de Ervas Aromáticas"
Esboço/croqui da Espiral:
Descrição das vantagens da construção de uma espiral:
Utiliza-se uma técnica usada na permacultura que consiste na subdivisão de espaços permitindo cultivar plantas tanto de habitats secos como húmidos, proporcionando uma grande produtividade e diversidade num espaço pequeno.
Possibilita um jogo de sombras e luz que permite que plantas com diferentes características cresçam em sintonia.
O desenho em espiral, permite uma eficiência de água ideal, plantando espécies tolerantes à seca perto do topo e deixando as que necessitam de mais humidade nos níveis mais baixos.
Ao plantar ervas aromáticas, potencialmente invasivas, dentro de uma espiral fechada, restringe-se o crescimento e impede que elas se espalhem muito pelo terreno.
Breve descrição das plantas selecionadas e motivo do respetivo posicionamento na espiral:
As plantas selecionadas foram as seguintes:
- alecrim, tomilho e salva para o topo da espiral uma vez que necessitam de mais sol e menos água;
- oregões, malva e salsa para o meio da estrutura pois captam uma quantidade de luz e humidade moderada;
- manjericão, coentros e hortelã na parte de baixo devido à menor incidência de luz solar e mais humidade.
Materiais de construção necessários e motivo da sua escolha:
Troncos de árvore- Foram reaproveitados troncos de uma árvore “abatida” no recinto escolar devido à construção de um novo pavilhão gimnodesportivo. Assim existiu a reutilização da madeira, diminuindo os resíduos produzidos o que contribui para um desenvolvimento sustentável.
Breve memória descritiva de como foi efectuado o trabalho:
Conjuntamente com o Diretor do Agrupamento escolheu-se a melhor área de terreno da escola, para a localização da espiral das ervas aromáticas. Coincidindo com as traseiras da cozinha do refeitório.
Os alunos do curso profissional de Técnico de Recursos Ambientais e Florestais orientados pelo professor das disciplinas técnicas, engenheiro Joaquim Maia, fizeram o esboço, cortaram a madeira necessária e construíram a espiral. Entretanto a escola encerrou não sendo possível dar continuidade e finalizar o desafio. As etapas que ficaram a faltar eram colocar solo e plantar as ervas aromáticas. Tencionamos dar continuidade logo que possível.
Registo Fotográfico: