Espiral de Ervas Aromáticas
Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo (Loures)
Desafio: "Espiral de Ervas Aromáticas"
Esboço/croqui da Espiral:
Descrição das vantagens da construção de uma espiral:
Juntar num mesmo espaço a beleza das cores e aromas que as ervas aromáticas nos proporcionam.
Breve descrição das plantas selecionadas e motivo do respetivo posicionamento na espiral:
Como é possível verificar nas imagens apresentadas, a escolha dos vários grupos, com uma ou outra variante, recai sobre as mesmas plantas:
Alecrim – erva aromática comum na região do Mediterrâneo que se dá bem em solos calcários. Nome científico Salvia rosmarinus.
Alfazema ou lavanda – da família Lamiaceae, as lavandas são usadas como erva e para ornamentação. Nome científico Lavandula.
Coentro - é uma planta glabra, da família Apiaceae, de flores róseas ou alvas, pequenas e aromáticas. Nome científico Coriandrum sativum.
Erva de Caril – cresce em terrenos secos, rochosos, áridos e estéreis, em arribas arenosas, por toda a costa mediterrânica. Nome científico helichrysum angustifolium.
Hortelã – é uma planta herbácea perene, da família Lamiaceae. Nome científico Mentha. A maior parte das vezes é cultivada em função das suas propriedades aromáticas, condimentares e medicinais.
Manjericão - é uma planta perene conhecida pelos seus galhos com muitas ramificações, com folhas de formato oval e pela sua cor verde clara. Nome científico ocimum basilicum .
Orégão - ou ourego é uma erva perene e aromática, muito utilizada na cozinha do Mediterrâneo e também para fazer alguns medicamentos antigamente. São utilizadas as suas folhas, frescas ou secas, pelo sabor e aroma que dão aos pratos. Nome científico Origanum vulgare.
Salsa - é uma planta herbácea usada como condimento ou hortaliça. Nome científico petroselinum grispum.
Tomilho – da família Lamiaceae, é um subarbusto aromático da família das labiadas. Apresenta folhas pequenas, lineares ou lanceoladas, e flores róseas ou esbranquiçadas. Nome científico Thymus vulgaris.
O posicionamento das várias plantas na nossa proposta final prende-se com o facto de umas suportaram mais o calor do sol direto do que outras.
Materiais de construção necessários e motivo da sua escolha:
A primeira escolha para montagem da estrutura da espiral final que ambicionamos construir recai sobre os mini tijolos por permitirem um colorido que se enquadra no espaço escolar, e de fácil montagem pelos alunos e também de fácil manutenção.
Nas espirais provisórias, aqui apresentadas, todos os materiais utilizados foram reciclados ou reutilizados, incutindo nos alunos todos os parâmetros de preservação ambiental. Foram usadas:
. Pedras (oferta de um EE): para delinear os contornos das espirais;
. Paletes de madeira (recuperadas de encomendas entregues na escola);
. Pneu (oferta de um EE);
. Cerca de madeira com arame (oferta de um EE);
. copos de iogurte ou de gelado para usar como vasos na colocação das sementes das ervas aromáticas.
Breve memória descritiva de como foi efectuado o trabalho:
O trabalho decorreu na aula de Cidadania e Desenvolvimento, no âmbito da temática Desenvolvimento Sustentável.
Em aula, após a organização dos grupos de trabalho, os alunos fizeram todas as pesquisas sobre as plantas, inquiriram professores e assistentes operacionais e delinearam os esboços das espirais. Selecionaram materiais e o espaço de implementação da(s) espiral(ais). Fizeram contas e elaboraram o orçamento.
Fora da aula, ouviram também os encarregados de educação.
Definiram o calendário para a concretização das atividades de forma a poderam acompanhar o desenvolvimento das plantas escolhidas.
E passaram à prática: limpeza e preparação do terreno; organização das espirais de acordo com os projetos; sementeiras e plantações; depois foi preciso regar e manter as plantas livres de ervas daninhas.
Infelizmente, este trabalho teve de ser interrompido devido ao encerramento forçado da escola, por causa do COVID 19. Valeu a atuação da professora coordenadora para não deixar morrer o que os alunos semearam e plantaram.
Registo Fotográfico: