8.1. Se sim, como e com que materiais?
Existem 2 compostores em madeira e 6 compostores em plástico cedidos pela empresa ValorLis.
A compostagem foi feita no segundo período com os resíduos vegetais da cantina escolar. Não foi feita no primeiro período porque a cantina escolar esteve em obras.
No terceiro período, devido a ter-se detetado alguns ratos, foi decidido não se realizar compostagem de resíduos verdes.
9. Quais as culturas / consociações instaladas?
Culturas: alfaces, couves (Galega, coração, penca, brócolos, lombarda), ervilheiras, faveiras, pepineiros, pimenteiros, salsa, coentros, rúcula, morangueiros, curgetes, feijoeiros, aboboreira, espinafre, batateiras, cenouras, beringela, alho, cebola, nabiças, milho, alho-francês, beterraba. Não se respeita muito as consociações estipuladas pela bibliografia, porque as culturas são arrancadas e substituídas por outras conforme o espaço existente. Contudo verificam-se as seguintes consociações: ervilha+alho; alface+cebola; alface+alho; fava+cebola; milho+feijoeiro. Verifica-se a mistura de diversas culturas. Existem também várias plantas aromáticas num canteiro central da horta dos talhões a concurso onde são cultivadas plantas aromáticas, bem como em locais estratégicos das culturas. As plantas aromáticas/auxiliares/medicinais cultivadas são: alecrim, alfazema, calêndula, cravo-túnico, arruda, caril, salva, erva-príncipe, hortelã, erva-cidreira e lúcia-lima. Temos ainda cebolinho.
11.1. Como é feita a gestão da rega?
Existem dois pontos de água. No início do ano há uma sessão de esclarecimento sobre a rega.
Esta é feita pela manhã ou ao fim da tarde para minimizar as perdas de água por evaporação. Existe um sistema rotativo de responsáveis pelos talhões para o fazer. Infelizmente a rega está dependente da água da companhia, por impossibilidade de ter um furo.
12.3. Se sim, quais e como foram combatidas?
Houve algumas culturas afetadas por piolhos, tendo sido combatido com preparados feitos com vinagre.
14. Refira outras atividades que se realizam em torno da horta
Realização de “mini-mercados” de produtos biológicos, com os detentores dos talhões a contribuem com alguns produtos que cultivam. Parte do dinheiro reverte a favor do Projeto Social da Escola e outra parte é utilizado para a sustentabilidade monetária da horta, como reparações de mangueira, de torneiras e compra de alfaias agrícolas. No final do ano elege-se a melhor horta (Concurso Horta Bio na ESALV) de acordo com regulamento feito para o concurso e entrega-se um diploma no dia Eco-ESALV e um pequeno prémio aos vencedores.
Fazem-se sessões práticas sobre a utilização das plantas aromáticas na alimentação (confeção de pão, infusões, estímulo ao uso de plantas aromáticas frescas como tempero) para alunos de diferentes níveis de ensino.
Venda, por altura do Natal, de plantas aromáticas cultivadas na escola e de frutos colhidos, das nossas árvores, pelos alunos.
15. Outros aspetos de realce da horta
O trabalho de cuidar da horta resulta principalmente de um esforço hercúleo de alunos, professores e funcionários que dispõem do seu tempo livre para semear, plantar, regar, cuidar e apanhar o fruto do seu trabalho árduo. A maioria dos produtos cultivados é vendido em mercadinhos na escola para que toda a comunidade escolar possa usufruir deles (alunos, pais, professores e funcionários). O produto obtido destes mercados é uma parte oferecido ao projeto social da ESALV, que auxilia famílias carenciadas. Alguns talhões são também trabalhados por alunos com necessidades educativas especiais, que aprendem a tratar da horta.
Incentiva-se o uso de sementes biológicas, de composto orgânico e de técnicas de eliminação das pragas de forma menos agressiva.
Incentivamos também à utilização das nossas plantas aromáticas. Secamos e vendemos na natal e nos mercadinhos, preparamos pão com alecrim e infusões e fazemos os nossos bálsamos para a pele seca, que fazem sucesso e para os quais apenas confiamos nos nossos produtos isentos de pesticidas.
Com este projeto, todos ganham!