Escola EB 2,3 D. Paio Peres Correia

a nossa horta bio

 
  • vista do viveiro: em conversa e descanso estão o Mário, o André e o Dennisvista do viveiro: em conversa e descanso estão o Mário, o André e o Dennis
  • o João P. é dos primeiros a preparar o terreno e a fazer as primeiras plantaçõeso João P. é dos primeiros a preparar o terreno e a fazer as primeiras plantações
  • a hortinha da Claraa hortinha da Clara
  • hortinha da Margarida
(a Margarida tem mãos de Deusa Flora!!!)hortinha da Margarida (a Margarida tem mãos de Deusa Flora!!!)
  • ervilhas e alfaces da Margaridaervilhas e alfaces da Margarida
  • a segunda hortinha do Pedro
(o Pedro está sempre calmo, sereno, simpático e solidário, nas horas da horta!!!)a segunda hortinha do Pedro (o Pedro está sempre calmo, sereno, simpático e solidário, nas horas da horta!!!)
  • daqui surgirá o primeiro pepino do João P.daqui surgirá o primeiro pepino do João P.
  • os primeiros tomateiros do Tomásos primeiros tomateiros do Tomás
  • vão ser as primeiras abóboras do João S.vão ser as primeiras abóboras do João S.
  • a hortinha da Inêsa hortinha da Inês
  • a hortinha do Pedroa hortinha do Pedro
A nossa horta foi assim em fevereiro

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Há quanto tempo existe uma horta na escola?

Desde 2004 que existe um viveiro pedagógico na escola, com o objectivo principal de produção de árvores. A partir de 2009/2010 iniciaram-se trabalhos em horta.

Área aproximada da horta

800 m2 apx.

Quais as motivações e objetivos na base da criação da horta?

Os trabalhos de horta surgiram por interesse dos alunos, que fizeram essa proposta. Do grupo de alunos que então desenvolviam atividades no viveiro, alguns, mais interessados e com experiências familiares campesinas, iniciaram a instalação de pequenos talhões de horta. O objetivo principal é o desenvolvimento da perceção do meio, e da importância das plantas na vida. Secundariamente os jovens adquirem técnicas básicas de produção de plantas (sementeira, repicagem, plantação, preparação do terreno, rega e sacha, sazonalidade, ...) Numa primeira fase o projeto foi fundamental no desenvolvimento da autonomia e melhoria da auto estima de alguns alunos com NEEs.

Que aspetos denotam a originalidade deste projeto?

A produção em viveiro de uma variedade considerável de plantas: árvores: pinheiros, ciprestes, medronheiros, alfarrobeiras, freixos, choupos, bordos, amendoeiras, ...; aromáticas: alecrim, alfazema, manjerico, salse, coentros, poejo, hortelãs, ... ; suculentas: cactos vários, aloes, crassulas, ...; flores: gladíolos, begónias, liliuns, ervilhas de cheiro, girassol, ...; hortícolas: abóboras, pepinos, tomates, alhos, cebolas, ... A sustentabilidade do projeto. (tende-se a colher/produzir as nossas próprias sementes) A possibilidade de os alunos escolherem talhões para trabalhar e decidirem o que fazer com os seus produtos. Os alunos com NEEs participam no projeto. Participação em regime exclusivo de voluntariado (1º, 2º e 3º ciclos)

Quem trata da horta?

  • N.º de professores envolvidos: 1
  • Disciplinas que mais participam na dinâmica da horta: Ciências Naturais (2º-3º ciclos) / 'Clube de Jardinagem'
  • N.º de alunos envolvidos: 30
  • N.º de funcionários da Escola envolvidos: 0
  • N.º de pais ou outros familiares envolvidos: 0

Como são envolvidas as famílias?

As famílias são envolvidas por iniciativa dos alunos (recebendo os produtos, oferecendo plântulas ou sementes, ...). O projeto não tem ainda revelado interesse nessa área, por priorizar absolutamente o trabalho com as crianças, e que só pode ser realizado no espaço da escola no horário de funcionamento.

Exemplos do impacto da horta na comunidade e nos alunos

A venda dos produtos (alfaces, nabos, favas, couves, abóboras, ervilhas, cebolas, alhos, ...) é feita regularmente pelos alunos na escola a professores e funcionários. Criou já expectativas e a procura aumenta. São já esperadas também, as vendas periódicas de plantas em vaso, ornamentais, aromáticas e outras, o que se realiza no final de cada período. No ano letivo passado os alunos ofereceram ao sr. presidente da câmara municipal, 230 pinheiros mansos, por ocasião do dia mundial da floresta.

Como é organizada a manutenção da horta e a repartição de tarefas?

A área é dividida em pequenos talhões, que é distribuida pelos candidatos, por ordem de antiguidade e frequência, em comum acordo dos presentes. Cada aluno é responsável pelo(s) seu(s) talhão(ões), mas o trabalho em grupo de ajuda mútua é habitual e espontâneo.

Como é feita a preparação do solo?

A preparação do terreno é feita manualmente com o auxílio de enxadas, sachos e sacholas: eliminação de ervas daninhas mecanicamente (com incorporação no solo ou colocação em compostor); cava e sacha; armação em pequenas valas e cômoros.

É feita compostagem?

Sim

Quais as culturas / consociações instaladas?

Favas, ervilhas, cebolas, nabos, alhos, alfaces, aromáticas (salvias, salsas, tomilhos, alecrim, hiortelãs, poejo) , grão-de-bico, girassol, couve-flor, bróculos, repolho, rábanos. Com o final do inverno a introduzir abóboras, tomates, pepinos, pimentos, courgetes, beringelas

Como é feita a gestão da rega?

Dependendo dos talhões e da meteorologia, a rega é feita a regador, à mangueira, ou de rega automática. Este aspeto é acertado em conjunto no sentido de não haver nem desperdício nem mortalidade por défice hídrico.

Como é feita a monitorização e controlo de pragas e doenças?

Não há controlo de pragas e doenças.

Refira outras atividades que se realizam em torno da horta

Organização de exposições. Acompanhamento e monitorização de florações e frutificações. A horta participará em ação enquadrada na candidatura da 'Dieta Mediterrânea', a decorrer no 3º período com fornecimento de produtos.

 

Publicado por: Escola EB 2,3 D. Paio Peres Correia

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Professor coordenador da horta: José Filipe